FCCN promove ciclo de workshops DNSSEC
12-09-2010
FCCN promove ciclo de workshops DNSSEC
12-09-2010
Padrão internacional de extensões de segurança permite a redução no risco de manipulação de dados e informações na Internet. A Fundação para a Computação Científica Nacional, (FCCN), entidade que gere o sistema DNS de atribuição de nomes de domínios na Internet sob .PT, está a promover, entre 14 de Setembro e 16 de Novembro, um conjunto de workshops DNSSEC. Direccionados a responsáveis de domínios .PT, tais como a banca, administração pública e entidades judiciais, os workshops visam promover e informar sobre a importância do DNSSEC enquanto garantia da integridade e segurança de dados na Internet.
O DNSSEC garante um sistema de resolução de nomes mais seguro, através de mecanismos baseado na tecnologia de criptografia de chaves públicas e assinaturas digitais. O principal objecto é proteger o utilizador final de dados DNS que foram modificados, disponibilizando assim apenas os dados fidedignos.
Todas as mais-valias da utilização do DNSSEC, as suas principais características, bem como as componentes operacionais da configuração, criação de zona, desenvolvimento e rotação de chaves, farão parte do programa, que envolverá uma componente de teórica e prática.
Após 2010 ter sido o ano DNSSEC em Portugal e no Mundo, entrou em produção a primeira zona .pt assinada com DNSSEC ficando disponível essa possibilidade aos domínios sob .pt o que permite validar DNSSEC no domínio de topo de Portugal de forma hierárquica. Com este ciclo de workshops gratuitos, a FCCN pretende, mais uma vez, alertar para a importância da adopção do DNSSEC como garante da segurança e protecção de dados.
Para se ter ideia da importância do DNSSEC, o ICANN no concurso para criação de novos domínios de topo da Internet considera obrigatório que seja implementado o DNSSEC nos novos domínios que venham a ser aprovados.
Calendário dos Workshops
A norma DNSSEC consiste em extensões de segurança ao protocolo DNS, garantindo respostas DNS assinadas, independência dos algoritmos criptográficos e confiança no serviço, com vista a suprimir fragilidades, prevenir ataques, reduzir o risco de manipulação, prestar um serviço seguro e aumentar a segurança.
Entre as vantagens desta norma, destaca-se a autenticação da origem, a integridade dos dados, e a verificação segura da não existência de um domínio ou de registos DNS a ele associados. Além disso, permite evitar intrusões como a corrupção da memória de cache (pharming, phishing,..) e proteger contra transmissões modificadas (spoofing).
Sobre a FCCN
A FCCN gere, desde o início da década de 90, a rede de investigação e ensino nacional, a RCTS – Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade. Esta rede de muito alto débito liga hoje à Internet as instituições de Ensino Superior Público, Laboratórios do Estado, Instituições de I&D. A infra-estrutura da FCCN é baseada em fibra óptica própria que começou a ser instalada em 2004 e já liga cerca de 80% das Universidades e Politécnicos nacionais. A RCTS está integrada na rede GÉANT desde 2002, usufruindo hoje de duas ligações a esta rede, onde correm os protocolos IPv4 e IPv6. A RCTS disponibiliza também aos seus utilizadores, desde 2003, em simultâneo com o protocolo IPv4 o serviço de rede IPv6. A FCCN é ainda responsável pelo serviço de registo de domínios/subdomínios de .pt e pela plataforma GigaPIX que tem hoje ligados os principais ISP nacionais.
O DNSSEC garante um sistema de resolução de nomes mais seguro, através de mecanismos baseado na tecnologia de criptografia de chaves públicas e assinaturas digitais. O principal objecto é proteger o utilizador final de dados DNS que foram modificados, disponibilizando assim apenas os dados fidedignos.
Todas as mais-valias da utilização do DNSSEC, as suas principais características, bem como as componentes operacionais da configuração, criação de zona, desenvolvimento e rotação de chaves, farão parte do programa, que envolverá uma componente de teórica e prática.
Após 2010 ter sido o ano DNSSEC em Portugal e no Mundo, entrou em produção a primeira zona .pt assinada com DNSSEC ficando disponível essa possibilidade aos domínios sob .pt o que permite validar DNSSEC no domínio de topo de Portugal de forma hierárquica. Com este ciclo de workshops gratuitos, a FCCN pretende, mais uma vez, alertar para a importância da adopção do DNSSEC como garante da segurança e protecção de dados.
Para se ter ideia da importância do DNSSEC, o ICANN no concurso para criação de novos domínios de topo da Internet considera obrigatório que seja implementado o DNSSEC nos novos domínios que venham a ser aprovados.
Calendário dos Workshops
- 14 de Setembro de 2011
- 28 de Setembro de 2011
- 19 de Outubro de 2011
- 16 de Novembro de 2011
A norma DNSSEC consiste em extensões de segurança ao protocolo DNS, garantindo respostas DNS assinadas, independência dos algoritmos criptográficos e confiança no serviço, com vista a suprimir fragilidades, prevenir ataques, reduzir o risco de manipulação, prestar um serviço seguro e aumentar a segurança.
Entre as vantagens desta norma, destaca-se a autenticação da origem, a integridade dos dados, e a verificação segura da não existência de um domínio ou de registos DNS a ele associados. Além disso, permite evitar intrusões como a corrupção da memória de cache (pharming, phishing,..) e proteger contra transmissões modificadas (spoofing).
Sobre a FCCN
A FCCN gere, desde o início da década de 90, a rede de investigação e ensino nacional, a RCTS – Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade. Esta rede de muito alto débito liga hoje à Internet as instituições de Ensino Superior Público, Laboratórios do Estado, Instituições de I&D. A infra-estrutura da FCCN é baseada em fibra óptica própria que começou a ser instalada em 2004 e já liga cerca de 80% das Universidades e Politécnicos nacionais. A RCTS está integrada na rede GÉANT desde 2002, usufruindo hoje de duas ligações a esta rede, onde correm os protocolos IPv4 e IPv6. A RCTS disponibiliza também aos seus utilizadores, desde 2003, em simultâneo com o protocolo IPv4 o serviço de rede IPv6. A FCCN é ainda responsável pelo serviço de registo de domínios/subdomínios de .pt e pela plataforma GigaPIX que tem hoje ligados os principais ISP nacionais.