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É sabido, o Natal é para os pequeninos. No .PT já atingimos a maioridade há muito, uns mais que outros, é certo. A nossa área de RH é assertiva nos números, e confirma sermos hoje uma equipa de 23 pessoas, com uma média de idade que ronda os 38 anos. Aos 20 anos afirma-se de viva voz que quem tem 38 anos ruma a passos largos para a velhice, mas eu cá, muito perto dos 50, vergo-me perante qualquer provecta idade abaixo dos 40. Ainda assim, não restam dúvidas, tudo longe do estatuto de pequenino. 

Dito isto, o Natal não é para nós? É, desculpem, mas também é.

Este ano, a árvore de Natal que espreitava no hall de entrada, do 5.º andar da Latino Coelho, logo a partir de meados de novembro, não vai lá estar. E não vai estar, tão só porque provavelmente também nós todos – os 23 – também não iremos estar. Só por isso. Com muita probabilidade também não nos iremos sentar, bem juntinhos, para almoçar lá para o dia 15 de dezembro. Mas não faz mal. 

A pandemia mudou muita coisa, já aqui falámos sobre isto, mas não mudou aquilo que muito nos caracteriza, que é este sentido de pertença, a que insistimos chamar "o somos mais .PT”. Pode não haver árvore nem almoço de Natal, mas haverá troca de palavras, haverá troca de olhares, quem sabe um presente, e acima de tudo os mais sinceros desejos de Feliz Natal, a que certamente acrescentaremos desejos de muita saúde. Estamos aqui uns para os outros, é esta a cultura do .PT. Este ano, de novo, no .PT será o Natal dos grandes.